sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Rádio comemorou 86 anos em 25 de setembro a caminho da era digital

Rádio comemorou 86 anos em 25 de setembro  a caminho da era digital

Carla Soares Martin, texto retirado do site Comunique-se.

O rádio comemorou aniversário ontem, data do aniversário de Roquette Pinto, fundador da primeira rádio oficial do Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. E, aos 86 anos, aqui cabe um parêntesis -- conta-se que a primeira transmissão oficial de rádio no Brasil aconteceu em 22, pelo centenário da Independência --, este velhinho companheiro apresenta novidades: a entrada para a era digital. Quando realmente o veículo vai entrar na nova era, não se sabe. Mas o Ministério das Comunicações está estudando diversos relatórios para decidir o padrão de transmissão. 


Para o professor da Faap, coordenador do curso de pós-graduação em gestão e produção executiva em rádio, Álvaro Bufarah Júnior, a passagem do analógico para o digital vai muito além da escolha do transmissor. Para uma rádio se tornar digital, explica, é preciso mudar o parque técnico, um investimento que chega a US$ 100 mil. Há ainda a compra do equipamento receptor que, no princípio, será caro. "O problema é como a população vai receber isso", disse Bufarah.

As vantagens do sistema digital, contudo, estão na qualidade de transmissão. Para a Abert, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, é uma questão de sobrevivência para o setor. A associação prepara um relatório técnico a ser entregue em outubro ao Ministério das Comunicações, com a indicação do transmissor que escolheu.

Dentre os transmissores, há quatro opções: uma americana (Iboc), duas européias (DRM e DAB), e uma japonesa (ISDB). A Abert indica o padrão americano, por uma pesquisa que realizou em São Paulo e Minas, junto ao Instituto Mackenzie. O Iboc é o único no qual se poderia fazer uma transição gradual do aparato técnico das rádios. 

Bufarah acredita que seria melhor dividir o Brasil em dois formatos: o europeu para a Região Norte e Nordeste, já que muitas rádios ainda emitem em ondas curtas e o padrão europeu é o único que se adapta ao sistema; e o americano ou o japonês para o resto do País. Explica também que o americano necessita de royalties e que o japonês é o que já está em vigor na TV digital, possibilitando interatividade com outras plataformas.

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Agora queria deixar uma discussão, com a rádio digital qual seria o contéudo  preferido pelos jovens para essa nova tendencia de comunicação?

E qual o conteudo já existente na programação de uma rádio atualmente você nao gostaria mais de ouvir na era Digital?

Enéas Lima


sábado, 13 de setembro de 2008

Diferente sim. E daí ?

Há cerca de três semanas existia a profusão de um mesmo assunto em toda a mídia brasileira: Os Jogos Olímpicos de Pequim. Era olimpíada de manhã, de tarde, de noite e também de madrugada, graças ao fuso horário de Pequim. O tema era tratado do Jornal Nacional ao Globo Esporte, do programa da Ana Maria Braga ao Domingão do Faustão, diariamente era assunto em escolas, botecos, faculdades, no trabalho e até na Igreja. Porém, bastaram alguns dias após o encerramento, para este “clímax olímpico” sumir e os assuntos padrões voltarem à mídia.
Cerca de três semanas depois recomeçam os jogos olímpicos, ou melhor, os para-olímpícos e uma pergunta não quer calar dentro da minha cabeça: porque a mídia aberta (entendam TV aberta, jornais populares entre outras que abrangem toda a população) não dão a mesma atenção aos jogos para-olímpicos do que dão aos olímpicos?
Eu, sinceramente, não consigo entender o porquê, já que os para-atletas sempre representaram muito bem o Brasil. Por exemplo, em apenas dois dias de competição, os atletas para-olímpicos já ganharam um número de medalhas de ouro igual ao que os atletas “normais” ganharam em toda a olimpíada.
Estes números mostram o quanto eles batalharam, superaram obstáculos, para chegarem a este nível. E como agradecimento a mídia (a aberta, porque há canais fechados como o Sportv, que estão transmitindo diariamente) “libera” apenas espaço nos finais de programas, nas últimas partes dos jornais e revistas e etc...
Enfim, gostaria de levantar esta discussão com vocês sobre o motivo disto acontecer, se vocês perceberam as mesmas coisas que eu ou até se isso realmente está acontecendo. E espero que todos torçam muito pelos nossos atletas para-olímpicos.
Thiago Barata
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