Carla Soares Martin, texto retirado do site Comunique-se.
O rádio comemorou aniversário ontem, data do aniversário de Roquette Pinto, fundador da primeira rádio oficial do Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. E, aos 86 anos, aqui cabe um parêntesis -- conta-se que a primeira transmissão oficial de rádio no Brasil aconteceu em 22, pelo centenário da Independência --, este velhinho companheiro apresenta novidades: a entrada para a era digital. Quando realmente o veículo vai entrar na nova era, não se sabe. Mas o Ministério das Comunicações está estudando diversos relatórios para decidir o padrão de transmissão.
As vantagens do sistema digital, contudo, estão na qualidade de transmissão. Para a Abert, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, é uma questão de sobrevivência para o setor. A associação prepara um relatório técnico a ser entregue em outubro ao Ministério das Comunicações, com a indicação do transmissor que escolheu.
Dentre os transmissores, há quatro opções: uma americana (Iboc), duas européias (DRM e DAB), e uma japonesa (ISDB). A Abert indica o padrão americano, por uma pesquisa que realizou em São Paulo e Minas, junto ao Instituto Mackenzie. O Iboc é o único no qual se poderia fazer uma transição gradual do aparato técnico das rádios.
Bufarah acredita que seria melhor dividir o Brasil em dois formatos: o europeu para a Região Norte e Nordeste, já que muitas rádios ainda emitem em ondas curtas e o padrão europeu é o único que se adapta ao sistema; e o americano ou o japonês para o resto do País. Explica também que o americano necessita de royalties e que o japonês é o que já está em vigor na TV digital, possibilitando interatividade com outras plataformas.
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Agora queria deixar uma discussão, com a rádio digital qual seria o contéudo preferido pelos jovens para essa nova tendencia de comunicação?
E qual o conteudo já existente na programação de uma rádio atualmente você nao gostaria mais de ouvir na era Digital?
Enéas Lima