sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Blog exige mais de mim que as grandes mídias, diz Juca Kfouri

Texto retirado do site Comuniques-se

"Eu sinto que meu blog exige mais de mim que qualquer outro veículo, mais que as grandes mídias". É assim que o jornalista Juca Kfouri compara as mídias.


Com mais de 40 milhões de acessos, o blog do jornalista Juca Kfouri, é um dos blogs esportivos, mais lidos do Brasil. Em mais de 35 anos de carreira, Juca acredita que, dependendo da audiência, o blog exige  mais dedicação do jornalista, porque os leitores acompanham o trabalho intensamente.


"Se eu deixo de atualizar por um dia, porque tenho de fazer muitas coisas, as pessoas cobram, me perguntam se aconteceu alguma coisa, se estou doente".
Experiência com diferentes meios de comunicação não falta na vida de Juca, que atua na ESPN, rádio CBN e em seu blog. Sem contar as passagens marcantes pelas revistas Playboy e Placar.


O conteúdo jornalístico é o mesmo, o que muda é o meio. "Eu apuro, entrevisto, opino em todos os meios. Se eu colocar uma entrevista no blog, não muda em nada, o que muda é o meio, mas é o mesmo jornalismo, o mesmo conteúdo", detalha.


No caso do blog, a credibilidade não é do meio, mas do jornalista. "Existem blogs que têm credibilidade e muitos outros que não têm. Isso depende do jornalista. Não é porque um jornalista escreve que o blog tem credibilidade".


Juca se identifica mais com o jornal impresso, pela profundidade, mas o rádio tem um significado especial em sua vida. "O rádio me dá mais prazer. Me arrependo de não ter começado no rádio antes", diz.

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Gostaria através desse texto, agradecer a oportunidade dada por essa matéria de Jornalismo Digital nesse período na UGF. Aprendi muito com o blog que criei e como disse o Juca Kfouri,também acabou se tornando um vício pra mim, sempre que tenho tempo, estou postando alguma notícia,no meu blog “Esportes em Foco”.

E deixaria uma mensagem aos futuros estudantes dessa disciplina por favor não desvalorizem essa oportunidade de interagir com as pessoas na web e através do blog não deixa de ser uma excelente oportunidade.

Não fique preso ao famoso “Control C” e “Control V” tradicional, busque expressar seus pensamentos, suas opiniões, use o espaço para debater, dar dicas sobre cultura, esportes. Caso não goste de nenhum assunto especifico, use o blog como um diário de bordo, pois com certeza muitas pessoas irão se familiarizar com sua rotina do dia a dia!

Na era DIGITAL, interagir é estar presente num cyber espaço, aonde pessoas que até não se conhecem, viram fãs umas das outras por causa das suas idéias, então SEJA WEB ou seja, INTERATIVO!

Um feliz Natal a todos e um excelente 2009.

Enéas Lima /Piedade

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Será que fazer compras pela internet é seguro?



A Internet vem se revelando uma excelente forma de compras. Ela permite que o consumidor pesquise para escolher melhor o seu produto, sem precisar sair de casa e nem se preocupar com os horários das lojas comerciais. A cada dia que passa, a população está fazendo suas compras pela rede, valorizando mais o comércio eletrônico.

A rede mundial de computadores é como uma vitrine e, sendo assim, pode possibilitar que os produtos anunciados em qualquer parte do Brasil sejam visualizados em tempo real por todo o mundo.

Porém, o medo de fornecer dados pessoais como RG e CPF em uma compra via Internet têm afastado muitas pessoas das aquisições on-line. E o número do cartão de crédito? O medo é ainda maior. Existe sim uma certa vulnerabilidade na rede, mas a chance de alguém se aproveitar dela para usurpar dados, senhas e informações importantes é comparável a o roubo da sua carteira com todos os documentos. Muitas pessoas preferem não ligar para esse tipo de coisa, mas outras hesitam, por medo de fraudes.

Segundo algumas pesquisas, a vontade de comprar pela Internet quase dobrou com relação ao ano passado e ainda vão além. Apontam que entre 15 e 24 de dezembro, as vendas on-lines chegarão a R$ 1, 35 milhões de reais, superando em 25% o valor atingido ano passado.

Você quer comodidade? Procure uma loja virtual, verifique as características do produto (se ele realmente atende as suas expectativas), adicione ao carrinho virtual, escolha a forma de pagamento e entrega, pague e é só aguardar que em poucos dias o produto estará lá!
por Isabella Amorim

Revista PC Magazine suspende edição impressa

Por Diego Luis

O site iEco, do jornal argentino Clarin, divulgou uma notícia, no último dia 20 de novembro, anunciando o fim das publicações impressas da revista norte-americana especializada em informática PC Magazine. De acordo com Ziff Davis, diretor executiva da revista, este é o passo final de um processo evolutivo que já vem sendo planejado há sete anos. O motivo da suspensão da edição impressa seria devido à redução de publicidade nas revistas.

A revista PC Magazine, lançada em 1982, é uma das revistas mais tradicionais do segmento de tecnologia A última edição impressa da revista será publicada em janeiro de 2009. Depois disto, estará disponível somente pelo site www.pcmag.com.

A PC Magazine é a mais recente de uma lista cada vez maior de publicações que têm anunciado o fim de suas edições impressas nos Estados Unidos, devido à queda de circulação e publicidades. No mês passado, a US News & World Report, que chegou a ser a terceira maior revista de informação geral, atrás somente da Time e da Newsweek, anunciou que passaria a ser publicada só na rede virtual.

Seria o início do processo de extinção das publicações impressas nos Estados Unidos? A convergência das mídias e o avanço das tecnologias já têm há algum tempo aberto discussões sobre o tema. Contudo, muitos desacreditam na possibilidade de fim de publicações impressas. No entanto, estes fatos aqui apresentados podem evidenciar a crise que pode sim resultar, ainda que a longo prazo, no fim das edições de papel das revistas.

Boas lembranças editoriais

Por Eliane Oliveira
A primeira edição do “Semanário Ilustrado Fon Fon” foi publicada em 13 de abril de 1907. O tema abordado pelo periódico era, basicamente, o cotidiano, retratado de forma humorística através de crônicas, contos, caricaturas e charges.

Não é à toa que, nas primeiras páginas da revista, um escritor, de codinome Chaffeur, definiria dessa forma o perfil editorial: “Queremos fazer rir, alegrar a tua boa alma carinhosa, amado povo brasileiro, com a goza inofensiva e gaiata dos velhos hábitos e dos velhos costumes , com o comentário leve às cousas da atualidade”.

Idealizado por Gonzaga Duque, o semanário foi e continua sendo uma referência. A equipe editorial era formada por três intelectuais de tendência simbolista: Gonzaga Duque, Mário Pederneira e Lima Campos. Essa influência do Simbolismo explicaria, talvez, a musicalidade do título da revista.

De valor onomatopéico (quando a pronúncia imita o som natural de coisas), o nome Fon Fon estaria relacionado à buzina dos automóveis, que eram novidade num Rio de Janeiro em processo de urbanização. As capas do semanário indicavam: tiragem de 100.000 km por hora.

O conteúdo era variado. Constantemente eram publicadas notícias sobre ações de pessoas públicas, como prefeitos e governadores. Havia uma seção dedicada às senhoras que visava a atualizá-las sobre a moda (parisiense). Existia ainda uma outra somente de biografias e histórias da vida artística – cantores, dançarinos e atores proeminentes. Anúncios da cerveja Brahma e de lojas de roupas para senhoras e crianças eram algumas das publicidades veiculadas.

A Fon Fon tinha colaboradores célebres, como os ilustradores J. Carlos, Raul Pederneiras e Kalixto, que fizeram história nos principais periódicos do século XX como a “Revista da Semana”, “Careta” e “O Malho”. Outro nome que se consagrou foi o de Ângelo Agostini, que desenhou o logotipo da revista “Tico Tico”, lançada pelo jornalist Luís Bartolomeu de Souza e Silva.
Mais tarde, em 1958, devido à concorrência de revistas como “Manchete” e “O Cruzeiro”, a Fon Fon publicaria sua última edição. Mas não sem antes alcançar seu índice máximo de leitura: 100 mil exemplares.

As edições da Fon Fon, de 13 de abril de 1907 a 28 de dezembro de 1945, encontram-se microfilmadas no Setor de Periódicos da Biblioteca Nacional.

Alunos do Rio são os melhores no Enem


Estado do Rio de Janeiro mostra sua força. Dos cinco alunos mais bem colocados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, quatro são do Estado do Rio. Apesar de ser carioca, o segundo lugar no ranking estuda em Minas Gerais, onde fez as provas. Mas as terceira, quarta e quinta melhores notas do País saíram de escolas fluminenses. Os três alunos-prodígio que ficaram no topo da lista do estado estudam ou estudaram parte da vida em colégios particulares. O estudante com melhor nota nacional é do Espírito Santo.
A maioria dos estudantes com boas notas no ENEM, já pensam em conseguir uma bolsa nas faculdades particulares pelo Programa Universidade para Todos (PROUNI).
Para concorrer a uma das bolsas oferecidas é necessário ter acertado no mínimo 49,00 pontos.
Em média, o Rio teve o terceiro melhor desempenho (43.29 pontos, num total de 100) entre os estados brasileiros na prova objetiva. Este ano, o desempenho nacional na prova objetiva do Enem foi 19,1% menor do que no ano passado.



Dayana Lourenço

Novembro negro



Muito mais que uma data comemorativa ou simples feirado municipal, 20 de novembro, Dia da Consciencia Negra deveria representar auge de momentos de reflexão sobre a atual condição da cultura negra nacional.
Diversos movimentos são realizados nesta data, mas será que o verdadeiro espírito social do momento histórico que acabou virando Lei é entendido nas escolas?
Estamos falando de uma escola onde os livros pedagógicos utilizados em sala de aula falam do dia 20 de novembro com " O dia da morte de Zumbi dos Palmares".
Mas quem foi Zumbi dos Palmares? Por que ele morreu? Quais foram os motivos dessas lutas e qual a importância disso no crescimento social destas crianças?
Pois é, falar de consciência negra pra crianças que muitas das vezes não sabem o significado da palavra "Consciência" só mostra a falência da didática utilizada na maioria das instituições de ensino.
Enfim, encarar novembro com um mês de feriados, não é o que nos basta para formar uma sociedade menos desigual e mais preocupada com sua função dentro dessa busca por um país melhor.
Entender a história e tudo que antecede as condições de democracia que vivemos hoje nos fará também, quem sabe, nos preocuparmos um pouco mais com os livros que nossos filhos usam na escola.


Dayana Lourenço

Blog - novo conceito de comunicação

Por Aline Jesus

Web, página de internet. Log diário de bordo. O weblog, mais conhecido como blog, tornou-se uma das ferramentas mais populares de comunicação virtual, multiplicando-se na velocidade do mundo digital. Atualmente, são cerca de 40 milhões de blogs no mundo inteiro, divulgando idéias, provocando debates, trocando informações e aproximando pessoas.
O blog nada mais é que uma página da web cujos posts ( atualizações ) são organizadas cronologicamente, como um diário ou um histórico. Diversas pessoas podem escrever esses posts referindo-se a um ou mais assuntos, onde eles, os bligueiros têm total liberdade para organizar o seu blog.
Esse novo conceito de comunicação não veio para destruir os antigos, mas para agregar-lhes novos valores, como a agilidade e a facilidade de acesso. Alguns sites utilizam o blog como um tipo de mídia colocando notícias e comentários sobre diversos assuntos ou áreas específicas como esportes e política.
No jornalismo, o conceito de blogs ainda é objeto de discussão no campo da Comunicação. Ao meu ver, o blog pode representar um novo mode de jornalismo, embora entender de que modo a relação entre jornalistas e leitores se altera neste espaço de confrontamento direto é discussão de muitos autores.

Tecnologia: cenário de desfragmentação de instituições

Por Aline Jesus

Os meios de comunicação no século XXI está mediando as relações sociais, o diálogo, hábitos de consumo entre outros costumes. Sendo assim, os meios de comunicação se tornam elo de ligação entre os indivíduos, adquirindo status de quarto poder, e a exploração de determinados temas perdem seu teor original, sendo o público vulnerável ao que a mídia pode fazer.
O resultado é a falência das instituições da pós-modernidade: escola, direito, família, igreja entre outras. Essas instituições não dão conta o tempo todo do aprendizado, e é aí que entra o meio de comunicação assumindo uma didática de dar conhecimento, agindo também com o papel de defensor da sociedade. Cito como exemplo o programa Linha Direta que passava na Globo e tinha o objetivo de encontrar o suspeito de um suposto crime. A novela Páginas da Vida também é outro exemplo muito bom em que uma criança, portadora da síndrome de down atuou demonstrando todo o preconceito existente pela sociedade. Isto nada mais é que a mídia assumindo um papel de conscientização social, e sendo ela o parquinho dos oprimidos, se tornando defesa dos direitos humanos, a maior causa é a crise dessas instituições que não funcionam mais. Outro exemplo muito bom é a escola que tem o papel de ensinar e educar e acaba tendo seu espaço fragilizado, pois hoje em dia a criança pode aprender sozinha pela web, por exemplo.
O escritor Martin Barbero define essa realidade como perspectiva tecnocêntrica que é definido como a tecnologia como a principal mediadora das relações e práticas individuais.
Embora a tecnologia seja um meio favorável a auxiliar as relações sociais, não vamos nos fragilizar achando que ela tem o total poder de nivelar a sociedade. Tomemos cuidado com isto! A tecnologia está a serviço do ser humano, e não o ser humano que está a serviço da tecnologia!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Senado aprova nova regra para a meia entrada

O texto abaixo foi publicado no site do Ministério da Cultura.

Projeto autoriza a criação do Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da Meia-Entrada e da Identificação Estudantil

A Comissão de Educação do Senado aprovou ontem o projeto de lei de autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que regulamenta a concessão da meia-entrada para estudantes e pessoas com mais de 60 anos, em salas de cinema, em espetáculos de teatro e circo, em museus, parques e eventos educativos, esportivos e de lazer. O substitutivo apresentado na semana passada pela relatora da proposta, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), foi aprovado por unanimidade. O substitutivo limita a concessão da meia-entrada a 40% do total dos ingressos disponíveis para cada evento.
O projeto também autoriza a criação do Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da Meia-Entrada e da Identificação Estudantil. O órgão, a ser criado pelo Executivo, terá a responsabilidade de definir os critérios para padronização e distribuição da identidade estudantil, entre outras atribuições.
Recurso
O destaque do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) que pedia a supressão da cota de 40% acabou sendo rejeitado por 14 a 7. Arruda anunciou que vai apresentar recurso para que a proposta seja apreciada pelo plenário do Senado, já que o projeto tem caráter terminativo, o que significa que após aprovado na comissão ele segue direto para análise da Câmara.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) também é contra a criação de uma cota para meias-entradas. Já os produtores culturais chegaram a reivindicar um limite de 30% para ingressos mais baratos, o que não foi aceito por Marisa Serrano.
Na semana passada, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, cobrou pressa do Congresso na fixação de novas regras e disse ser favorável à criação de cotas para meia-entrada, contanto que haja fiscalização eficiente. Ferreira também afirmou apoiar a sugestão de entidades estudantis de que a Casa da Moeda passe a emitir as carteiras de estudante.

A lei de meia-entrada foi criada com o objetivo de possibilitar aos estudantes maior acesso a cultura. Mas esse direito está em risco em função da enorme quantidade de carteiras de estudante falsas e do prejuizo causado por elas aos produtores culturais. Não é justo que nós estudantes que já temos sido prejudicados com o aumento dos preços provocado pelas carteiras falsas agoram percamos esse direito.
É preciso discutir o tema e encontrar uma alternativa que solucione o problema das falsificações sem prejudicar aos verdadeiros estudantes.

Por Michelle Cassé/Piedade

Ler ou não ler: eis a questão


Quem é que não lê a crítica de um filme, peça ou show antes de comprar o ingresso? Mesmo que isso determine, ou não, o que se vai assistir muitas pessoas correm para os jornais para ler algo sobre o que se pretende assistir. Mas o que fazer quando grandes críticos da arte divergem suas opiniões? Em quem acreditar e seguir o conselho? Ou seguir a sua própria intuição e assistir sem levar em consideração o que foi lido?
Como exemplo: o jornal O Globo. Periodicamente o jornal faz uma análise crítica sobre alguma peça que está em temporada. Nesse quadro tem os artigos de dois grandes críticos do teatro brasileiro como Barbara Heliodora e Sérgio Britto e outros 2 convidados. No último semestre eu me lembro de ter lido esse quadro para as peças: Jardim das Cerejeiras, Nenê Bonet e agora com a peça Vaca de nariz sutil publicada no último sábado, dia 22 de novembro.
Na maioria das vezes que esse quadro aconteceu, as opiniões foram as mais diferenciadas, capazes de chegarem a ponto de um dizer que é maravilhoso e o outro é horroroso! Como no caso da citada crítica sobre Vaca de nariz sutil. A crítica Barbara Heliodora diz que é um desastre, já o crítico e ator Sérgio Britto afirma que a peça é imperdível. O mesmo caso aconteceu com a crítica da peça Nenê Bonet que para um era boa e para o outro sem graça.
Até que ponto deveríamos levar em conta o que lemos? Para muitas pessoas a crítica é o fator principal, tanto que nem chegam a assistir se a crítica é muito negativa. Para outros, a crítica é um fator complementar e serve apenas para chamar atenção para alguns detalhes como cenografia, figurino e etc.
Muitas vezes a crítica analisa mais os aspectos técnicos como a movimentação do cenário, desenvoltura dos atores, o texto, a direção e etc do que o próprio conjunto. Por isso, muitas vezes alguma peça que pode ter tido uma crítica negativa pode ter um bom enredo. Também deve ser levado em consideração a identificação e o gosto das pessoas. Alguma coisa que pode ser ruim para um, pode ser ótimo para outro. Isso porque, talvez os gostos e as identificações com os personagens fazem com que um texto seja superior as técnicas.
Para quem ficou interessado em fazer a própria crítica da peça Vaca de nariz sutil que é uma adaptação do romance de Campos Carvalho e encenado pelo grupo Parlapatões. A peça está em cartaz no teatro Poeira até o dia 14 de dezembro.

Por Marina Milhazes

A obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão

O debate sobre a obrigatoriedade do diploma para a prática do jornalismo está se intensificando à medida que se aproxima a votação do recurso pelo Supremo Tribunal Federal.
A Federação Nacional dos Jornalistas e os sindicatos estão em campanha para manter a obrigatoriedade do diploma. O principal argumento da exigência do diploma para o exercício da profissão é de que a sociedade tem direito à informação de qualidade e para isso é necessário que o profissional tenha uma formação completa em um curso de graduação que possui no currículo muito mais do que simplesmente aprender as técnicas de um bom texto, é preciso formação ética.
O meio acadêmico e toda sociedade também discutem a questão.
É preciso que a categoria se mobilize e manifeste sua opinião.
Participe você também desse debate.

Por Michelle Cassé/Piedade

Livro sobre Ética no Jornalismo

O professor de Comunicação Social Rogério Christofoleti lança o livro “Ética no Jornalismo” pela Editora Contexto. O livro aborda assuntos como a relação com as fontes, os limites para conseguir uma manchete, se o repórter pode omitir sua identidade para conseguir uma boa informação, entre outros.

O livro que é dividido em seis capítulos, explica o valor que a ética tem dentro da profissão e tudo que envolve essa conduta que gera muita controvérsia.

No primeiro capítulo, "Pontos de partida para a discussão", o autor fala dos diversos mitos gerados pela ética. Explica como nasceram algumas frases de efeito do tipo "Ética é um assunto acadêmico" ou "Ética se aprende na escola". No capítulo seguinte, o leitor é convidado a refletir sobre "Valores, credibilidade e ética", em que aparecem outros fantasmas jornalísticos: imparcialidade, glamour e poder que a mídia gera.

"Cuidados éticos nas coberturas de política e economia" é o terceiro capítulo, em que estão as preocupações com duas editorias que mexem com grupos e idéias estabelecidas, que mudam de interesses e opiniões conforme a região do país. Assim como no quarto capítulo, "A conduta nas coberturas de violência, cultura e esportes", que discorre sobre áreas em franco crescimento nas suas coberturas e não são mais feitas por leigos, como antigamente.

No quinto capítulo, Christofoletti fala sobre "Códigos e regras do jogo", explicando que na sociedade existem leis que obrigam o cidadão a segui-las. Mas dentro do jornalismo, somos regidos por normas que não são impostas, são códigos de conduta. No sexto e último capítulo, "Jornalismo, ética e novas tecnologias", o autor levanta as questões da modernidade.

Nas considerações finais, há dez indagações para ajudar o jornalista no seu posicionamento ético. O livro é uma leitura importante para todos os profissionais da área, alunos e professores de jornalismo. Ele contém 128 páginas e custa R$ 27,90.


Por Ana Carolina Seixas Bastos
Por Flavia Vargas
Nesta sexta-feira, dia 28, o Instituto Infnet promove a palestra Plano de Marketing Digital: uma abordagem básica. Entre os temas que serão abordados estão as etapas de um Plano de Marketing Digital e um planejamento de mídia online. Serão mostrados exemplos de orçamentos enviados pelos veículos, além dos objetivos que devem ser atingidos em uma campanha digital.
O palestrante, Gustavo Loureiro, é instrutor do Infnet desde 2002 e trabalha com planejamento web e marketing digital. Ele mantém o blog sobre marketing e negócios Marketeando.

A palestra terá início às 18h30 e está previsa para acabar às 20h30, no auditório da sede do Instituto Infnet. O endereço é Rua São José, 90, 2º piso, Centro. Fica na esquina com a Av. Rio Branco, praticamente em frente ao Metrô da Carioca.
A entrada é franca e as inscrições podem ser feitas no site do Infnet.

Sobre o Instituto
O Instituto Infnet é um dos principais centros educacionais de Tecnologia da Informação do Rio de Janeiro. É focado no ensino das tecnologias usadas na construção de sites e aplicações para a Internet e intranet. No instituto, o objetivo é formar profissionais preparados para os desafios do Design Digital, da programação distribuída em plataformas como .NET e Java e da administração de redes e servidores corporativos.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Biblioteca pública digital

Em tempos de combate a pirataria, é interessante ter uma fonte de consulta segura e legal. O governo federal, possui uma biblioteca digital, o portal domínio publico, disponibiliza um acervo sem restrições, qualquer usuário pode consultar as obras através do site http://www.dominiopublico.gov.br/. No portal do governo, podem ser encontradas músicas, vídeos, hinos, livros, teses e dissertações.

O download pode ser feito na hora, gratuitamente. Não importando a finalidade, se para o lazer ou para os estudos. Existem obras como as de Machado de Assis à disposição 24 horas por dia nos 7 dias da semana e de graça.A pesquisa pode ser feita por conteúdo, título das publicações e obras, nome do autor, teses e dissertações. O material encontra-se arquivado em formato de áudio, imagem, vídeo e texto.

O site não está muito leve, mas está recheado! Mesmo que não faça parte da sua bibliografia a ser utilizada no trabalho de conclusão de curso, que seja para relaxar.

E você pode além de consultar ser um colaborador, veja como:

Voluntário - digitalizando obras que já se encontram em domínio público;

Autor - cedendo obras de sua autoria, se você é escritor, músico, fotógrafo, ilustrador, cineasta etc;

Parceiro - cedendo os direitos autorais de obras que a sua organização - pessoa jurídica - detenha.

Tradutor traduzindo obras que já se encontram em domínio público.


Ana Braga – Campus Piedade

Novas oportunidades na área pública

Para quem pensa em seguir carreira pública 2010 vai ser o ano. De acordo com uma reportagem do jornal Folha Dirigida de 2010 a 2012 vão surgir muitas oportunidades no serviço público. De acordo com a matéria, só a Petrobrás vai oferecer cerca de 14 mil vagas em diversas áreas. Na maioria dos concursos atuais, sempre tem vaga destinada para os profissionais de Comunicação Social, o que torna a concorrência muito grande. Esse ano, por exemplo, nos concursos para o IBGE, SERPRO e DATAPREV apenas duas vagas eram para jornalistas.

Quem não pensa em estabilidade e que ser funcionário público pode ser um tédio por conta de tantas normas, o salário inicial pode ser o maior atrativo. Nos concursos citados acima, a maioria tinha salários iniciais superiores a R$ 4.000,00. Fora os benefícios, como plano de saúde, e vantagens que os funcionários públicos têm, como maiores e melhores oportunidades de créditos.

Ser aprovado em um concurso público, não é uma tarefa fácil. A cada ano que passa o número de inscritos se multiplica o que torna a disputa acirradíssima, exigindo muito preparo dos candidatos. Para quem se interessou em seguir a carreira pública aí vai uma dica: para se preparar e estudar com professores competentes da área procure o curso preparatório para concursos públicos Rádix. O curso é exclusivo para as áreas de: Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas e tem o conteúdo voltado para os editais recentes. O curso Rádix tem conquistado ótimas colocações nos últimos concursos realizados entre eles o primeiro lugar da prova da BR Distribuidora. Para maiores informações sobre o curso basta acessar o site www.jsk.com.br/radix/

E aí também vai outra dica: para ficar por dentro das notícias sobre os concursos é só entrar no site: www.pciconcursos.com.br. Lá além de você encontrar informações sobre os editais, também encontra dicas sobre o mundo dos concursos.

Por Marina Milhazes

Última chamada para o Prêmio ARI de Jornalismo de 2008

A Associação Riograndense de Imprensa encerra, no dia 3 de dezembro de 2008, as inscrições para o Prêmio ARI de Jornalismo. Esse é o mais antigo concurso do Estado e o segundo do Brasil – o primeiro é o Prêmio Esso de Jornalismo.

O concurso tem o objetivo de destacar as melhores matérias publicadas em revistas, rádios, TVs e jornais do estado do Rio Grande do Sul, entre 1º de novembro de 2007 e 31 de outubro de 2008.

Criada em 1958, a promoção começou modestamente, com apenas 17 trabalhos concorrentes, em três categorias. Hoje, são 15 categorias, e o número de inscrições se aproxima de duas centenas.

Os trabalhos serão julgados na segunda semana de dezembro, e a entrega dos prêmios ocorrerá em solenidade a ser realizada no Auditório Dante Barone, da Assembléia Legislativa, no dia 17 de dezembro, antevéspera da data do 73º aniversário da ARI.

A cada trabalho premiado serão conferidos um troféu em bronze e a importância em dinheiro de R$ 3 mil, para o 1º lugar, e de R$ 2 mil, para o 2º lugar. Menção Honrosa fará jus a um diploma. Este ano, para marcar os 50 anos do Prêmio ARI, foi criado, em caráter especial, o Prêmio Cinqüentenário. Destina-se ao trabalho que a Comissão Julgadora selecionar, entre todos os concorrentes, como o destaque jornalístico do ano, pela sua importância no contexto social, econômico, pela originalidade e abrangência. Será um prêmio único com dotação em dinheiro diferenciada: R$ 5 mil, além do troféu em bronze.

As inscrições, acompanhadas da ficha anexa devidamente preenchida, devem ser feitas via postal, pelo site da entidade (www.ari.org.br) ou diretamente na Secretaria da ARI, até as 18h do dia 3 de dezembro, na Avenida Borges de Medeiros, 915, 7º. andar, CEP 90020-025, Porto Alegre/RS.


Por: Ana Carolina Seixas Bastos

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Diploma para jornalistas: É preciso ou não?



Por Marina Milhazes

Ainda nesse semestre o Supremo Tribunal Federal (STF) vai anunciar a obrigatoriedade ou não do diploma em jornalismo para o exercício da profissão. A questão da exigência do diploma está no ar desde 2002, quando pela Justiça Federal de São Paulo foi suspensa a necessidade do diploma para obter o registro profissional de jornalista em todo o País. Porém em 2005, o Tribunal Regional Federal reafirmou a obrigatoriedade do diploma. Desde então o Ministério Público Federal (MP) não dá sossego e luta para ser aprovada a lei que permite que pessoas sem diploma em jornalismo exerçam a profissão. Com o argumento de que a exigência do diploma específico viola o direito à liberdade de expressão, o MP se ampara na Constituição de 1988 de que o direito à liberdade de expressão deve ser exercido sem restrições.

A contestação do diploma é uma questão séria e vem sendo levantada pelo meio acadêmico e pelos principais meios de comunicação como o jornal A Folha de S. Paulo e o site Comunique-se. É lógico que existem muitos prós e contras o que faz com que não exista uma opinião unânime e gere muitas dúvidas sobre o fato.

Muitas pessoas acreditam que fazer jornalismo é uma tarefa fácil. Não é simplesmente pelo fato de se dominar um assunto, que se pode escrever uma matéria que vai ser veiculada para todo o território nacional. Há uma certa confusão entre jornalismo e opinião. O jornalismo demanda assim como qualquer profissão, técnicas que são aprendidas nas universidades. Porém, também não cabe só a faculdade de formar um bom profissional. O jornalista é formado por uma mescla de técnicas, de formação cultural sólida e diversificada, pelo hábito da leitura e pelo próprio exercício da prática profissional.

Vale ressaltar que não é o diploma que vai garantir um bom jornalista e sim a sua qualificação. A comprovação do diploma afirma que o jornalista tem conhecimentos técnicos, teóricos e éticos do jornalismo. “Quebrar a exigência do diploma vai significar transferir das universidades para as empresas a prerrogativa de dizer quem vai ser jornalista, como vai ser o jornalismo e como devem atuar esses profissionais", avalia Edson Spenthof, coordenador do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo. Deixar por conta do mercado a formação do profissional pode formar jornalistas com uma visão micro apenas com os editoriais do veículo.

Por outro lado, com a derrubada do diploma muitos profissionais que escrevem maravilhosamente bem e que não tem diploma, vão poder ser considerados jornalistas e vão ocupar o lugar de muitos que mais servem de fantoches do que verdadeiros profissionais da comunicação brasileira.

Para quem quiser se aprofundar no assunto, o tema rende até um livro "Formação superior em jornalismo- Uma exigência que interessa à sociedade". Editado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), o livro contém 24 artigos redigidos por jornalistas, professores e especialistas da área.

domingo, 23 de novembro de 2008


Acordo ortográfico

Em janeiro de 2009, entra em vigor o acordo ortográfico assinado no dia 29 de setembro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em sessão solene na Academia Brasileira de Letras. As regras atuais e as novas serão aceitas, inclusive oficialmente, até 2012, prazo limite no Brasil para a substituição total das regras antigas da ortografia pelas recém aprovadas.

A reforma ortográfica vem sendo discutida desde 1990 pelos países que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa): Brasil, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste, que aderiu em 2004.

Segundo o Ministério da Educação, o acordo ampliará a cooperação internacional entre os oito países que aderiram, ao estabelecer uma grafia oficial única do idioma. A medida deve facilitar também o processo de intercâmbio cultural e científico entre as nações e a divulgação mais abrangente da língua e da literatura.



Algumas regras do novo acordo:

- O retorno das letras k, w e y ao alfabeto.
- Não será mais usado o Trema. Por exemplo, agüentar fica aguentar. E o mesmo vale para eloquente, cinquenta, frequente. Mas a regra não vale para palavras estrangeiras, nestas o trema permanece de acordo com a sua origem.
- Não existirão mais os acentos agudos de palavras paroxítonas cujas sílabas tônicas sejam éi e oi. Ex: Colméia fica colmeia, assim como andróide, fica androide. Atenção! Nas palavras Oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis, os acentos permanecem. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus, continuam sendo acentuadas.
- Alguns acentos diferenciais de palavras como pólo e pára, também sairão.
- Regras de Hifenização também mudam. Ex: anti-semita vira antissemita. Em prefixos antes de h sim, ex.: super-homem, porém uma exceção é: Subumano (Sai o h). Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Ex.: aeroespacial, com exceção de co, que aglutina-se, como por exemplo: coordenar. São muitas as regras, citei somente algumas.

Dupla grafia


Em algumas palavras será aceita a grafia dupla, porque no Brasil algumas palavras são acentuadas com o acento circunflexo, enquanto em Portugal utiliza-se o acento agudo como em 'fenômeno' ou 'fenómeno', 'tênis' e 'ténis'. Ambas serão aceitas.

Como em toda regra, sempre haverá uma ou outra exceção. Quem quiser conferir e ir se acostumando com as regras, no site do Ig está disponível para download o manual com todas as regras gratuitamente ou se preferir
clique aqui.

Ana Braga - Campus Piedade

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Lições da Semana da Comunicação

Por Eliane Oliveira

Rio de Janeiro
- O jornalismo é encantador. Essa é a resposta que provavelmente dois dos convidados, Vanessa Richie e Décio Lopes, que palestraram na Semana de Comunicação da UGF, na quinta-feira (13), dariam a alguém que lhes perguntasse como suportaram ou suportam tanta pressão, correria, além de situações incômodas e perigosas pelas quais passam no exercício de sua profissão. Possivelmente isso seja, acima de tudo, uma questão de vocação.

É nesse ponto que muitos estudantes se perdem. A comunicação oferece um leque enorme de possibilidades, portanto entender qual é a vocação exata e fazer um planejamento de carreira é extremamente necessário ao futuro comunicador. Dessa forma, a Semana foi positiva não só por trazer informações sobre o mercado, como também por orientar o aluno, aquele que conseguiu fazer essa leitura do evento, acerca do que ele quer, ou não, ser.

A atividade jornalística em geral pode parecer, aos olhos de um vestibulando, por exemplo, algo fantasiosamente maravilhoso, sem defeitos. O Jornalismo utópico atrai muita gente e os dados não negam. Segundo a relação candidato/vaga divulgada nesta segunda-feira 17, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a concorrência para ingressar no curso de Jornalismo (21,56 candidatos por vaga) só é menor do que a de Medicina (32,77, por vaga). Além das estatísticas oficiais, vê-se o que ocorre quando uma pessoa conta para a outra que em breve será uma jornalista. Logo os olhos do interlocutor brilham. Por quê? Medicina, tudo bem, porque é uma profissão tradicional, que garante, em boa parte dos casos, status e dinheiro. Mas, no caso do Jornalismo, eles ficam só com o status, mesmo.

Bem, o tal vestibulando tem que se dar conta de que ele pode escolher um caminho profissional, visualizando somente o lado aventureiro e feliz da história, mas sem perceber que terá de passar pelos morros para fazer reportagens, enfrentar perigos como no caso da cobertura do 174 e desgastes como sofreram os que tentavam cobrir o gol 1000 do Romário. Quanto ao dia-a-dia da profissão, é necessário que o futuro jornalista note que há em alguns ramos do jornalismo um lado heróico e o outro realístico que coexistem.

Também existe um "jornalismo" que vai além de uma sala de redação. É empiricamente notável que a Comunicação Social atrai atores, pintores, músicos e até escultores, que decidiram por dinheiro, para ampliar os horizontes, ou por sabe-se lá o quê, fazer essa graduação. É provável que eles utilizem sua formação para outros fins, que não os diretamente jornalísticos, ou trabalhem em área mais voltadas para cultura que, geralmente, são consideradas menos pesadas. Se fizerem isso, podem evitar que o mercado esteja saturado de redações formadas por profissionais que, na verdade, são artistas frustados, distantes de alcançar o prazer de exercer o que lhes agrada. E essas são apenas duas das milhares de opções de carreira.

O importante é que todos se sintam confortáveis e que realizem seu trabalho com excelência. Percebendo aptidão para a função, que o estudante vá avante na missão de informar com qualidade e imparcialidade, na área em que melhor se adaptar. Pra quem conseguiu perceber, essa foi uma das interessantes lições que deixou a semana da comunicação.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

ABI lança I Mostra dos Estudantes de Cinema

Começa na terça-feira, dia 25, a I Mostra ABI dos Estudantes de Cinema, um evento criado pela Associação Brasileira de Imprensa para mostrar ao público as produções dos alunos dos cursos de Cinema das Universidades Federal Fluminense (UFF) , Estácio de Sá e Gama Filho, da Faculdade de Tecnologia Darcy Ribeiro e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ). Participam também da programação jovens cineastas capacitados pela Cufa (Central Única das Favelas) e pelo projeto Brincando na Telinha, dirigido pelo cineasta cubano Antônio Molina, no Morro Chapéu Mangueira, no Leme, Zona Sul do Rio.

 
Durante a realização da Mostra, será lançado o Troféu Fernando Barbosa Lima, criado especialmente para premiar os melhores trabalhos nas categorias Ficção, Documentário, Animação, Roteiro, Fotografia e Direção.

O prêmio é homenagem póstuma ao jornalista, que presidia o Conselho Deliberativo da ABI e morreu no dia último 5 de setembro.

 

 

O júri que escolherá os filmes premiados será composto por Noilton Nunes (cineasta), Cláudia Furiati (jornalista, escritora e produtora de cinema) e Fellipe Redó (Coordenador do ponto de cultura Cuca da UNE).
No ato de entrega dos prêmios, dia 28, haverá apresentação do documentário “Sergio Cabral — A cara do Rio”, dirigido por Fernando Barbosa Lima. De acordo com a programação, a exibição dos filmes será na Sala Belisário de Souza, no 7º andar do edifício-sede da ABI, no Centro do Rio, e começará sempre às 19h. No mesmo horário e mesmo local, na sexta-feira do encerramento do evento, será realizada a solenidade de premiação.


A Mostra faz parte do projeto Cine ABI, criado e desenvolvido pela Diretoria de Cultura e Lazer da Casa, segundo o Diretor Jesus Chediak, como forma de “contribuir para que o público conheça o material que vem sendo produzido nas escolas de cinema do Rio de Janeiro”.

Programação da Mostra de cinema

ABI (Associação Brasileira de Imprensa) - Rua Araújo Porto Alegre, 71 - Rio de Janeiro - RJ / CEP 20030-012 - Telefone (21) 2282-1292

Postado por Enéas Lima /Piedade

domingo, 16 de novembro de 2008

Dica de Leitura

Por Flavia Vargas

No dia 13 de agosto, foi lançado na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, o livro Eu, Mídia - A Era Cidadã e o Impacto da Publicação Pessoal no Jornalismo.

A obra foi organizada pelo jornalista e fundador do site Jornalistas da Web, Mario Lima Cavalcanti e é uma coletânea de textos de importantes jornalistas que atuam na Internet, como Ana Maria Brambilla, Raphael Perret, Raquel Recuero e Pollyana Ferrari.

Abordando temas como "O Impacto da Hipermídia na Democracia Digital"; "Os Blogs e a Multiplicação das Vozes"; Olhares Sobre o Jornalismo Colaborativo"; "Redes Sociais, Capital Social e a Difusão de Informações", "Comunidades Deoespaciais e o Jornalismo Digital" e "Jornalismo Participativo Móvel", os autores discutem sobre uma nova era do jornalismo, mais interativa e participativa, onde os usuários podem gerar conteúdo e ser ao mesmo tempo receptor e emissor.

Nessa era atual, onde os veículos de comunicação permitem cada vez mais a interação com o público, é muito importante a discussão a análise da nova configuração do cenário da comunicação. É cada vez maior o espaço destinado aos usuários nos veículos. Por isso, há de se pensar a prática cotidiana dos jornalistas e seus novos colaboradores virtuais.


Título: Eu, Mídia - A Era Cidadã e o Impacto da Publicação Pessoal no Jornalismo
Organização: Mario Lima Cavalcanti
Editora: Opvs
Ano: 2008 - 1ª edição
Páginas: 104
Dimensões: 14x21cm
Preço: R$25
Dica: O livro está em promoção no site da Livraria da Travessa, por R$19,75.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Falso jornal anuncia fim da guerra no Iraque


Imagem: Associated Press


Por Diego Luis

A cidade norte-americana de Nova Iorque foi surpreendida hoje, dia 13 de novembro, com a notícia de que a Guerra do Iraque teria chegado ao fim. A manchete estampava a primeira página do mundialmente conhecido jornal The New York Times. No entanto, o que eles não sabiam era que a edição era falsa.

Um grupo de ativistas contrários ao governo de George W. Bush distribuíram uma edição de 1,2 milhões de exemplares idêntico ao original jornal The New York Times. Os jornais foram distribuídos aos arredores da Times Square e poucas pessoas perceberam que o jornal não passava de uma farsa.

A notícia sobre o jornal fake foi publicada no periódico argentino Clarín, que revelou ainda uma outra notícia bombástica da versão falsificada do NY Times: Bush seria julgado por crimes de alta traição. Segundo o Clarín, o falso jornal teria 14 páginas e seria datado de 4 de julho de 2009. Além das matérias sobre Bush e a Guerra do Iraque, o falso periódico ainda trouxe a manchete "Nacionalização do petróleo financia esforços contra mudanças climáticas".

O grupo ativista "The Yes Men" revelou que essas seriam as notícias que eles realmente gostariam de ler nas páginas do jornal. No prédio-sede da versão original do New York Times, todos evitaram comentar a respeito do ocorrido. O The Yes Men disse que trabalhou cerca de seis meses na edição e contou com a ajuda de pessoas de dentro e de fora da cidade.

Ora, perder cerca de seis meses em um trabalho desses deve justificar um ideal realmente motivador. A obra certamente demandou o uso de dinheiro, que saiu do bolso de voluntários provavelmente com os mesmos pontos de vista. Não consta que os responsáveis tenham sofrido qualquer tipo de repreensão. Mas onde fica a responsabilidade por terem utilizado o nome de um jornal tradicional no local?

A publicação trouxe notícias bombásticas que não afetariam diretamente o modo de vida da maioria das pessoas inicialmente. Contudo, o jornal poderia ter trazido matérias de iminentes tragédias que poderiam ter deixado a população em pânico, e ainda utilizando o nome do The New York Times.

Não domino as bases jurídicas, mas poderia afirmar com alguma certeza que o NY Times poderia processar o grupo por danos morais, talves pelo fato de noticiarem fatos mentirosos utilizando o nome do jornal, o que pode trazer certa jocosidade a respeito do ocorrido.

Até onde vai a liberdade de expressão das pessoas? Quais os limites da responsabilidade de alguém que divulga fatos em veículos de massa, ainda que não-oficiais? O grupo The Yes Men merece alguma punição? Em algum momento a ética foi deixada de lado? Confesso que o fato me deixou com essas "pulgas atrás da orelha". E vocês? O que acham?

Semana da Comunicação – UGF

Para vários gostos e talentos


        Na manhã da quarta-feira dia 12, segundo dia da semana da comunicação da UGF, aconteceu na unidade Downtown o painel: “O NEGÓCIO DA PUBLICIDADE”. Na mesa redonda que em princípio parecia ser voltada para a área de publicidade e propaganda, como diz o título, e que teve como convidados Paulo Clemen – Sócio-diretor da Casa do Cliente, Sérgio Schmidt – Diretor executivo da produtora Twister e Glauco Pochine – Diretor executivo – da Agência Conexão Brasil, ficou bem claro para os alunos de comunicação social que existe espaço nas agências e produtoras tanto para os estudantes e profissionais de publicidade, quanto para os de jornalismo, o que demonstra que, engana-se o aluno de que não se interessa por temas que podem parecer de outras habilitações do seu curso, por isto também a importância de palestras e seminários promovidos pela universidade. É de extrema importância e muito interessante que o futuro jornalista saiba que existe mais este campo de atuação, a comunicação está cada vez mais integrada, e não pára por aí. Na parte da tarde, na oficina de criação e produção de eventos, por sinal, muito bem executada pelo professor Cláudio Cotrim, da Universidade Gama filho, mais uma vez ficou claro que o jornalista tem espaço em outras áreas que, na maioria das vezes é visada somente por publicitários e relações públicas, a área de eventos. Enfim, o jornalista atualmente, pode atuar em diversos segmentos da comunicação. É necessário que o profissional de comunicação social esteja sempre antenado, e como afirmou Glauco Pochine da Agência Conexão Brasil: “o saber não ocupa espaço”, e eu ouso afirmar que ele amplia o espaço. Em tempos marcados pelo poder do conhecimento, sai na frente quem participa e troca informação.

        A Semana da Comunicação que tem como tema este ano: “Comunicação, empreendedorismo e mercado: A expansão criativa”, é só uma prévia do principal evento do curso: o GAMACOM que acontecerá no primeiro semestre de 2009 e promete surpreender e superar todas as expectativas.


Ana Braga
Campus Piedade

Terceiro dia da Semana de Comunicação da UGF

Nesta quinta feira, 13 de Novembro de 2008, o Cine Teatro Dina Sfat recebeu três convidados para uma palestra que abriu o terceiro dia de atividades da Semana de Comunicação. Os palestrantes eram: Vanessa Riche, apresentadora do programa SporTV News; Décio Lopes, editor e produtor do programa Expresso da Bola e Carina Almeida, diretora executiva da Textual. O moderador do debate foi o professor Luciano Zarur.

A palestra começou por volta das 10hs em função do atraso dos convidados mas valeu esperar. Os palestrantes deram um show de simpatia, bom humor e descontração que contagiou os alunos.


Vanessa Riche, Décio Lopes, Luciano Zarur e Carina Almeida


Vanessa Riche abriu a palestra contando um pouco da sua trajetória profissional.
Ex-aluna da Gama Filho, formada em Publicidade, deciciu cursar jornalismo para trabalhar na Tv. A jovem e simpática jornalista tem em sua carreira o marco de ter sido a repórter que cobriu o caso do ônibus 174 ao vivo pela Globonews. A jornalista contou sobre a experiência de "viver a notícia" e disse que até hoje, se emociona ao assistir as imagens.
Além do caso do ônibus 174, Vanessa citou outros cases como o naufrágio da plataforma P-36 e a cobertura do gol 1000 de Romário que exemplificaram a necessidade de um bom faro, iniciativa e cara-de-pau para ser um bom jornalista. A jornalista deixou ainda uma mensagem aos alunos.

"Aproveitem as oportunidades que a vida traz. O jornalista deve saber um pouco de tudo"

O segundo palestrante foi Décio Lopes que também contou um pouco de sua trajetória empreendedora. Formado na UERJ, o jornalista começou sua carreira como estagiário da Tv Globo e em muito pouco tempo conquistou os cargos de editor chefe do Globo Esporte e do Esporte Espetacular. Após cinco anos com cargos de chefia, sentiu necessidade de viver outros desafios e pediu demissão ainda sem ter certeza do que iria fazer. Nasceu então o programa Expresso da Bola, que conta a vida e o sucesso dos craques brasileiros que estão no exterior, em edições semanais sem pauta definida.
Décio contou ainda sobre a experiência de ter sido o documentarista oficial da Seleção Brasileira de Futebol desde a copa do mundo de 2002 até 2007. O jornalista teve livre acesso aos bastidores do futebol e estabeleceu uma relação de intimidade e confiança com os jogadores.
Décio Lopes também deixou uma mensagem para os alunos.
"Leitura, informação e a busca constante pelo conhecimento são características fundamentais para o jornalista"


A última palestrante do dia foi Carina Almeida que começou contando ter passado boa parte da infância convivendo na atmosfera de uma redação por ser filha de um grande fotógrafo. Carina é formada em Jornalismo pela PUC e em Economia pela UFRJ. Na época de faculdade, o pai de Carina arranjou excelentes estágios na área de economia e tudo tendia para que ela seguisse essa carreira mas seu destino estava mesmo ligado ao Jornalismo. Carina entrou no JB graças ao conhecimento e indicação de seu pai por isso sentiu necessidade de provar sua capacidade e fez duas matérias de primeira página já na primeira semana. Carina já estava a sete anos no JB quando decidiu seguir outro rumo, saiu do jornal e abriu sua propria empresa.
Como dicas para os alunos, Carina disse que para ser jornalista é preciso ouvir e ter um olhar aberto, humano e sem preconceito. Como os demais palestrantes, Carina também deixou sua mensagem.

"Nada tira o brilho e a importância da experiência em uma redação. Esse aprendizado não tem preço"

Depois das declarações, foram exibidos alguns vídeos trazidos por Vanessa Riche e em seguida os alunos puderam fazer perguntas aos palestrantes.


Vanessa Riche apresentando os vídeos



Décio e Vanessa contando cases divertidos

Para encerrar a palestra, um aluno pediu à Vanessa que narrasse o milésimo gol de Romário. Foi muito legal!


Postado por Michelle Cassé / Piedade

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

SEMANA DE COMUNICAÇÃO - UGF

CASA DO CLIENTE
Comunicação 360º

No dia 12 de novembro, o editor da Casa do Cliente Paulo Clemen, falou para os alunos de Comunicação sobre a trajetória da empresa que já tem nove anos no mercado publicitário.

Na palestra, o editor conversou sobre a visão de negócio da empresa que engloba comunicação em 360º, ou seja, a agência parte de um ponto comum e circula por todos os campos de interação entre as pessoas, que tem com a empresa uma relação de trabalho, consumo, investimento, convívio, dependência, confiança e emoção. A Casa do Cliente trabalha em todos os ângulos da comunicação corporativa, com uma estratégia de relacionamento e resultados.

Paulo Clemen citou durante a palestra nomes de grandes empresas com as quais ele trabalha, como por exemplo: Coca-cola Brasil; Companhia Vale do Rio Doce; Embelleze, Esso, L’oreal, Petrobras e Senac, entre outras empresas de grande porte.

Ele terminou a palestra deixando como mensagem para os estudantes, que é preciso além de dedicação e criatividade, ter um bom relacionamento dentro do ambiente de trabalho e que todos devem gostar daquilo que faz.


Postado por Janaína Ornellas/ Downtown

SEMANA DE COMUNICAÇÃO - UGF

CONEXÃO BRASIL

Na mesa redonda do dia 12 de novembro na unidade Downtown, o primeiro painel, Negócio da publicidade, teve como palestrante o diretor executivo da agência Conexão Brasil, Glauco Pochine.

Durante a palestra ele apresentou um pouco da história da agência que tem apenas cinco anos, e falou na maior parte do tempo do case premiado com o cliente Golden Cross.

No case Diego é Golden, o bom trabalho da empresa resultou num aumento de 300% de vendas da Golden Cross, devido à participação da empresa nas propagandas dos jogos Pan-Americanos Rio 2007, que foi disputado com outras grandes empresas de plano de saúde.

Glauco Pochine também falou dos outros grande clientes que a agência atende como por exemplo: Dellano Group TAC; Amoedo; Shopping Grande Rio entre outras, que fazem da agência Conexão Brasil uma referência na área publicitária.


Postado por: Isabelly Fernandes/ Downtown

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

SEMANA DE COMUNICAÇÃO - UGF

ATENÇÃO: ESTÁ ACONTECENDO A SEMANA DE COMUNICAÇÃO!!!

No período de 11 a 14 de Novembro, especialistas convidados para SEMANA DE COMUNICAÇÃO da Universidade Gama Filho estarão ligadas ao tema COMUNICAÇÃO, EMPREENDORISMO E MERCADO: A EXPANSÃO CRIATIVA. A temática será reeditada e ampliada em maio de 2009, quando será realizado a 8ª edição do GAMACOM.

O evento acontecerá nos campus de Piedade e Downtown, das 9h às 12h30.
Nos dias 11 e 12, as palestras e oficinas serão realizadas na Unidade Downtown, e nos dias 13 e 14 no campus de Piedade.

E para quem quiser participar desse evento, nos dois campus, os alunos de Piedade e Downtown poderão contar com um serviço de transporte que será oferecido pela Universidade Gama Filho.


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA LOGO ABAIXO E PARTICIPE

VOCÊ NÃO PODE PERDER!!!!

OBS.: A sua participação valerá como Atividade Complementar



Postado por Janaína Ornellas/Downtown

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Semana da Comunicação começa amanhã: confira a programação

"Comunicação, Empreendedorismo e Mercado: a expansão criativa" é o tema da oitava edição da Semana da Comunicação, que começa nesta terça-feira (11/11), no campus da Gama Filho no Downtown, e termina na quinta-feira (14/11), no campus Piedade. Confira a programação completa:

11/11 – UNIDADE DOWNTOWN

9 h - ABERTURA / PALESTRAS - AUDITÓRIO
EMPREENDEDORISMO E MERCADO
Ricardo Gandour – Diretor Geral de Conteúdo do Grupo O Estado de São Paulo
Roberto Nascimento – Diretor Comercial da Rain e ex-Diretor Gerente da W-Brasil
Moderador – Profª Maria Cristina Mello – UGF

14 h – 0FICINA – M-02
A ARTE DA COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
Fábio Elias – Escola de Fotografia Imagens & Aventuras

12/11 – UNIDADE DOWNTOWN

9 h – PAINEL - AUDITÓRIO
O NEGÓCIO DA PUBLICIDADE
Glauco Pereira – Diretor Executivo da Agência Conexão Brasil
Sérgio Schmidt – Diretor Executivo da Produtora Twister
Paulo Clemen – Sócio-Diretor da Casa do Cliente
Moderador – Prof. Norivaldo Carneiro – UGF

14 h – OFICINA – M-02
CRIAÇÃO E PRODUÇÃO DE EVENTOS
Prof. Cláudio Cotrim - UGF

13/11 – CAMPUS PIEDADE

9 h – PAINEL – CINE TEATRO DINA SFAT
O NEGÓCIO DA INFORMAÇÃO
Carina Almeida – Diretora Executiva da Textual
Décio Lopes – Editor e Produtor do programa “Expresso da Bola”
Vanessa Riche – Apresentadora do programa “SporTV News”
Moderador – prof. Luciano Zarur – UGF

14h – OFICINA – PRÉDIO CS - TÉRREO
LEITURA DE TELEPROMPTER
Márcia Maia - Produtora da TV Gama

14/11 – CAMPUS PIEDADE
9h – Apresentação do case publicitário sobre a revista “Em branco”, com o produtor responsável Thiago Gomide.
10h30– Apresentação do vídeo-documentário “Dalva de Oliveira – Estrela Eterna”. Concebido, roteirizado e produzido pela TV Gama, foi um dos 4 finalistas do 16º Gramado Vídeo Festival.

(Larissa Morais)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Segundo a Fecomércio, crise não deve afetar Natal brasileiro

Às vésperas do Natal, uma pesquisa da Fecomércio-RJ mostra que os efeitos da crise ainda não chegaram com força ao bolso do brasileiro. De acordo com o Perfil Econômico do Consumidor (PEC), realizado em setembro deste ano, há uma parcela menor da população com falta de dinheiro (26%) em relação ao mesmo período do ano passado (30%).

Ao mesmo tempo, aumentou de 48% para 52% o percentual de pessoas que consegue chegar ao fim do mês com a quantia exata para o pagamento de todas as despesas. A parcela de brasileiros com excedente se manteve em linha com setembro de 2007 (22%).

Entre os que chegam ao fim do mês com o orçamento positivo, grande parte das pessoas pretende guardar para gastar no futuro, enquanto que no ano passado o líder do ranking eram os gastos com alimentação.

“O aumento do emprego e da renda ainda garantirá um bom Natal, pois o consumo desses itens tende a se confirmar, apesar da conjuntura de crise, marcada pelo arrefecimento da expansão do crédito, pelo encurtamento dos prazos e avanço das taxas, ao mesmo tempo em que o dólar ficou mais caro”, explica o presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz.

Apesar da melhoria para grande parte das famílias brasileiras, há um grupo com financiamentos em atraso que subiu de 13% para 15% na comparação entre setembros, afetados pelas maiores restrições ao crédito depois de terem enfrentado uma inflação mais forte no primeiro semestre. Dentro desse grupo, o carnê é a modalidade de crédito com o maior percentual de pagamentos em atraso e foi o principal responsável pelo aumento da inadimplência.


O Perfil Econômico do Consumidor foi apurado em mil domicílios de 70 cidades e 9 regiões metropolitanas entre os dias 23 e 29 de setembro de 2008 e é realizada mensalmente.

Veja os dados no infográfico:


Foto Divulgação



















Fausto Souza
Piedade

Conselho Nacional de Justiça recomenda que juízes não citem nomes de operações policiais

Todos nós que estavamos acostumados com os "curiosos" nomes das operações policiais no Brasil, ficaremos orfãos a partir de hoje.

O Conselho Nacional de Justiça aprovou nesta terça-feira, dia 4, a recomendação que orienta os juízes de todo o país a não usarem o nome de batismo das operações policiais nos atos judiciais. Os magistrados, porém, não ficarão proibidos de citar o nome das operações nos processos.

Segundo o presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes, a polícia poderá continuar adotando os nomes das operações. “Não podemos impedir que a polícia adote a denominação que quiser, mas estamos recomendando que os juizes não utilizem essas denominações”, disse Mendes. Ele disse acreditar que a medida será seguida por todo o Judiciário.

Gilmar Mendes afirmou que o nome da operação pode influenciar no julgamento de processos. “Pode constranger o juiz, criar uma coerção psicológica. Muitas vezes, a própria denominação pode ser indutora de um quadro de parcialidade”, afirmou. Para ele, o batismo das operações não passa de marketing policial. “É preciso encerrar esse capítulo de marketing policial às custas do Judiciário”, disse. Mendes citou como exemplo de "marketing" a "Operação Têmis" deflagrada pela Polícia Federal em abril de 2007, que desbaratou uma quadrilha que negociava sentenças judiciais.

“A Operação Têmis foi deflagrada a partir de iniciativa do próprio Judiciário de São Paulo. Agora recebe esse nome (Têmis é o nome da deusa grega da Justiça) para dizer que toda a Justiça estava envolvida”, criticou.

Fausto Souza
Piedade

Hora de economizar: Luz vai ficar até 7,4% mais cara no RJ

É amigos, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, dia 4 de novembro, a revisão das tarifas cobradas pela distribuição de energia elétrica promovida pela Light em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. As novas tarifas entrarão em vigor a partir de 7 de novembro.
O fornecimento em baixa tensão, limitado a 2,3kV, sofrerá aumento de 3,29%. Esta faixa inclui as residências e a maior parte das 3,5 milhões de unidades consumidoras que serão afetadas pela medida.
Para os consumidores de alta tensão que recebem de 88kV a 138 kV, a alta nos preços será de 4,44%; para a faixa intermediária, de 30kV a 44kV, a elevação será de 7,4%; e para o consumo de 2,3kV a 25 kV, o reajuste será de 5,43%.
A Aneel afirmou, em nota, que a revisão se justifica pelo aumento das despesas da distribuidora na compra de energia de Itaipu, que é negociada em dólar. A reguladora atribui a revisão também à cobrança do Encargo de Serviços do Sistema (ESS).
Segundo a Aneel, 36 distribuidoras já passam pelo segundo ciclo de revisão tarifária neste ano. A previsão para 2009 é que outras 17 concessionárias façam o mesmo, e mais duas concessionárias revejam suas tarifas em 2010. A revisão tarifária acontece, em média, a cada quatro anos.

Fausto Souza
Piedade

domingo, 2 de novembro de 2008

Os blogs estão virando mania entre os jovens

Graças à internet, crianças expressam talentos em arte, música e moda, segundo a notícia publicada no site G1 nesse domingo, esse é um fenômeno que vem aumentando no país.

A matéria traz a seguinte informação:

“Esqueçam as bonecas, as pipas e até mesmo os carrinhos. É cada vez mais comum crianças preferirem como brinquedos blogs e sites de vídeos, onde eles atuam como produtores, editores e, claro, protagonistas.
Os irmãos Renzo e Caio Reisch, de 12 e 13 anos, usaram o computador de casa para criar videoclipes de Renzo tocando guitarra, com composições próprias feitas desde os 10, e filmados por Caio.

“Queria mostrar a música. Pego o violão, começo a tocar e tudo vem naturalmente”, conta Caio, que já tem 12 músicas feitas, mas nove ainda não foram gravadas e só uma foi filmada.

“Há dois anos bloquiei o computador porque eles ficaram direto no jogo. Hoje, se eles vão bem na escola, libero, se vão mal, corto”, pondera a mãe da dupla, Marina Dalle Nogare.

No caso de Breno Rodrigues, de 11 anos, foi justamente o universo dos jogos, mais precisamente o Eragon, que o levou à literatura. "Imagina se eu tivesse encrencado com os games? O que os pais precisam é ter tempo com os filhos e participar", pondera o pai coruja Bruno Rodrigues, que também é o autor do primeiro livro de Webwriting do Brasil.

“Comprei o jogo, aí saiu o filme e descobri o livro. Li o primeiro, o segundo e estou ansioso para lançarem o terceiro. Muitas vezes me inspiro no jogo para escrever histórias”, conta o Bruno.

Um dos vencedores de um concurso do suplemento infantil do jornal “O Globo”, Breno ganhou como prêmio a função de alimentar durante três meses o Bloguinho. “Meu primeiro blog foi o Dinoblog, com 8 anos. Minha mãe fez e eu ia colocando os textos. Fui crescendo e os textos foram ficando melhores. Mas ela sempre revisa”, conta ele, hoje no terceiro blog, o templário.”

Os blogs nasceram com o propósito de ser um diário pessoal sendo ele na web, mas fica a pergunta qual seriam os conteúdos que deveriam ser publicados por estes jovens que estão se inserindo nesse mundo virtual? E quais seriam os riscos dos jovens relatarem suas vidas pessoais nos blogs?

Em minha opinião, toda inovação tecnológica é válida, mas temos que saber como usar os seus mecanismos, pois a rotina pode ser a mais prazerosa possível, sendo que não sabemos quem são os nossos leitores e nem ao certo a repercussão do conteúdo que estamos escrevendo.

Então a precaução na hora de publicar qualquer tipo de informação é essencial.

Postado por Enéas Lima / Piedade

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