terça-feira, 4 de novembro de 2008

Segundo a Fecomércio, crise não deve afetar Natal brasileiro

Às vésperas do Natal, uma pesquisa da Fecomércio-RJ mostra que os efeitos da crise ainda não chegaram com força ao bolso do brasileiro. De acordo com o Perfil Econômico do Consumidor (PEC), realizado em setembro deste ano, há uma parcela menor da população com falta de dinheiro (26%) em relação ao mesmo período do ano passado (30%).

Ao mesmo tempo, aumentou de 48% para 52% o percentual de pessoas que consegue chegar ao fim do mês com a quantia exata para o pagamento de todas as despesas. A parcela de brasileiros com excedente se manteve em linha com setembro de 2007 (22%).

Entre os que chegam ao fim do mês com o orçamento positivo, grande parte das pessoas pretende guardar para gastar no futuro, enquanto que no ano passado o líder do ranking eram os gastos com alimentação.

“O aumento do emprego e da renda ainda garantirá um bom Natal, pois o consumo desses itens tende a se confirmar, apesar da conjuntura de crise, marcada pelo arrefecimento da expansão do crédito, pelo encurtamento dos prazos e avanço das taxas, ao mesmo tempo em que o dólar ficou mais caro”, explica o presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz.

Apesar da melhoria para grande parte das famílias brasileiras, há um grupo com financiamentos em atraso que subiu de 13% para 15% na comparação entre setembros, afetados pelas maiores restrições ao crédito depois de terem enfrentado uma inflação mais forte no primeiro semestre. Dentro desse grupo, o carnê é a modalidade de crédito com o maior percentual de pagamentos em atraso e foi o principal responsável pelo aumento da inadimplência.


O Perfil Econômico do Consumidor foi apurado em mil domicílios de 70 cidades e 9 regiões metropolitanas entre os dias 23 e 29 de setembro de 2008 e é realizada mensalmente.

Veja os dados no infográfico:


Foto Divulgação



















Fausto Souza
Piedade

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