Novos computadores e uma ilha de edição para o Campus Downtown

Essas são algumas das promessas do coordenador do curso de Comunicação Social da UGF para 2008

Com o aumento da concorrência entre as universidades privadas no Brasil, a tradição ainda é um fator importante na hora da escolha pela instituição de ensino. Entretanto, o acirrado mercado de trabalho exige profissionais completos, que saibam lidar com as novas tecnologias. Há mais de 30 anos formando jornalistas, publicitários e relações públicas, o curso de Comunicação Social da Universidade Gama Filho promete investir agora em novos e modernos equipamentos para atender assim a essa necessidade acadêmica.
Atualmente os estudantes da UGF podem contar com o respaldo de um corpo docente qualificado, que busca através de todo um aparato tecnológico interar os alunos com conteúdo, para que se graduem aptos a enfrentar o mercado de trabalho. O curso conta com estações experimentais de rádio, uma TV equipada com ilhas de edição Avid e Final Cut, mídia impressa, laboratórios de fotografia e uma agência de publicidade, o que garante aos alunos contato direto com equipamentos dos quais farão uso de praxe no futuro.
No ano passado o curso voltou a realizar o GAMACOM, que é uma semana dedicada ao curso de comunicação social da UGF. A semana de comunicação teve como foco o debate sobre as mídias digitais. Para ânimo dos alunos, esse ano também está prevista a realização do VIII GAMACOM, com data ainda a ser confirmada no calendário acadêmico.
O curso recebeu alguns investimentos que de fato foram bem recebidos tanto pelo corpo discente quanto pela coordenação.
- O curso de Comunicação teve seus equipamentos renovados com a chegada de novos e modernos computadores para a TV Gama e Agência de Jornalismo – conta o Prof. Ricardo de Hollanda, coordenador do curso. Um alívio para os alunos que tinham o estado de conservação dos equipamentos uma reclamação frequente. Além disso, estão previstas para o próximo mês, a chegada de novos computadores também para a AGEXP, Agência Experimental de Publicidade de Piedade e Downtown e a requisição de uma ilha de edição para a turma da Barra da Tijuca.
Hoje, o curso têm aproximadamente 530 alunos, divididos entre Piedade e Downtown. Um clima nostálgico mantém viva a memória dos anos de ouro em que se estima em 1500 o número de estudantes de comunicação matriculados. Entretanto, segundo o professor, esse ano duas turmas novas foram abertas, que ao todo somam 90 calouros, um número considerável e de relevância. Para Ricardo de Hollanda a diminuição do valor da mensalidade foi um dos motivos do aumento do número de alunos.
- A política adotada esse ano pela Universidade Gama Filho, com a cobrança de preços compatíveis e mais ajustáveis ao mercado foi um dos fatores para o aumento do número de alunos matriculados nesse período – conta Hollanda.
Apesar dos investimentos e da tradição, a Universidade Gama Filho tem passado por alguns problemas financeiros, o que tem repercutido de maneira negativa para os universitários. Só nesse ano a universidade enfrentou dois dias de paralisação de professores. A última ocorreu no dia 27 de março e foi aderida pela grande parte do corpo docente. A inadimplência e os gastos com o parque imobiliário da universidade são tidos como as principais causas dessa crise. O coordenador do curso explicou que a administração acadêmica da universidade é feita hierarquicamente numa divisão de gestores e pró-reitores e que a administração financeira tem apenas um escopo, a mantenedora, ou seja, quando há paralisação toda a universidade é acometida por ela, todos os cursos, inclusive os da área de saúde.
- O que ocorre é que alguns cursos, principalmente os da área de humanas tem maior apelo e ligação aos sindicatos – explica o professor.
Apesar dos contratempos, o compromisso com um bom ensino garante aos alunos da UGF uma ótima projeção a nível nacional, visto que a Universidade Gama Filho tem grande renome não só no Rio de Janeiro como em todo país.
- O diploma da UGF pesa muito no mercado – finaliza o professor.