A situção do crime no estado do Rio de Janeiro parece cada vez pior As vitimas agora foram um repórter , um fotógrafo, um motorista e um morador que foram sequestrados e mantidos em cárcere privado em Realengo, Zona oeste , no dia 14 de maio
A equipe do jornal impresso "O Dia" foi fazer uma reportagem sobre a ação das milícias, na Favela do Batan quando foram rendidos por um grupo armado e encapuzado e levados para uma casa.
No cativeiro eles passarm por sete horas e meia de terror, foram torturados com socos, pontapés, choques elétricos e sufocamento com saco plástico. Os reféns só foram soltos na condição de não denunciarem os agressores.
A nótica sobre esse sequestro só foi revelada duas semanas depois como forma de preservação da investigação.
Por meio deste post eu queria deixar a minha revolta contra este atentado à liberdade de informação e de expressão.
Nós, como futuros jornalistas, não podemos abaixar a cabeça para isso que esta acontecendo, cada vez mais os bandidos estão mandando e pelo que eu vejo não só nas favelas, mas também no que pode ou não ser divulgado na mídia. Eu acho isso um absurdo!!!
E não é a primeira vez que isso acontece, voltando a 6 anos atrás, no dia 2 de junho de 2002 o jornalista Tim Lopes que foi torturado e assassinado quando fazia uma reportagem sobre os bailes funk no suburbio do Rio.
Onde será que vamos parar???
Stephanie Marcela
domingo, 1 de junho de 2008
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6 comentários:
a colega foi mais rápida e informou a todos o acontecido, isso tudo é complicado, estou muuito triste pelo episódio. Trabalhar na rua está cada vez mais difícil.
Acontecimentos como esse me deixam triste, indignada e muito, muito preocupada. Há 6 anos, quando o jornalista Tim Lopes foi assassinado fiquei triste, afinal era um profissional que pelo fato de ser corajoso (ou não imaginar que o que ele tentava trazia tanto risco para sua vida) queria, através de suas investigações, mostrar para a sociedade a realidade de uma determinada situação. Nessa época eu apenas sonhava em ser jornalista e não compreendi perfeitamente o que aquele fato podia significar para a profissão! Hoje, quando sou jornalista por opção e por amar o que escolhi ser, preocupo - me com o futuro da categoria nessa cidade. Se eu não me engano o principio básico da profissão é levar a informação, não é?! E como levar a informação se ao que os últimos fatos indicam o jornalista não tem mais livre acesso há locais da cidade sem que para isso tenha que se despir do seu amor à vida? Quero ser inocente para acreditar que não haverá mais situações como essas e que nós jornalistas poderemos continuar cumprindo nosso papel social sem que para isso tenhamos que arriscar nossas vidas.
Nesse caso, Felipe, melhor deixar a inocência de lado. Larissa
Ah, esse título ficou muito bom, Stephanie. Larissa
Felipe, foi bem o que foi falado no Debate sobre fotojornalismo, você não acha? Cara, quem assistiu "Tropa de Elite" entendeu bem como podemos coleborar para acabar com o tráfico. A cada novo usuário de drogas, perdemos uma criança para o crime e isso afeta, e muito, a vida de todos nós.
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