sexta-feira, 30 de maio de 2008

1968 – E o mundo.

No dia 28 de maio, quarta-feira aconteceu na Universidade Gama Filho, unidade Downtown uma palestra sobre 1968 – O Ano que Revolucionou o Mundo. Mediante a retomada da mídia no debate sobre o efeito que o período teve sobre a formação da sociedade atual, principalmente no que diz respeito à liberdade do direito de escolha, que foi o marco da época.
A banca foi mediada pela professora Regina Zappa e contou com a participação dos palestrantes Ernesto Soto, Alcione Araujo, Eike Pimentel contaram um pouco de sobre o período. Dentre os pontos abordados foi comentado sobre a questão do choque de gerações (uma geração mais conservadora que sempre deteve o conhecimento, representada pelos mais velhos e outra submissa ao regime, que representou o foco da transformação ocorrida).
Os palestrantes explicaram que o movimento surgiu como revolta às revoluções no mundo e que mesmo tendo ocorrido ao mesmo tempo, em cada ponto do mundo teve causas diferentes. Por exemplo, nos Estados Unidos os jovens se rebelaram contra o regime que os obrigava a participar da guerra contra União Soviética contra suas vontades. Já na França a sociedade era fechada para os jovens, e o marco desse regime era o fato dos jovens terem idéia do que não queriam, mas não saber de fato o que queria com a revolução. Enquanto isso no Brasil a sociedade passa a ter conhecimento do cotidiano político do país.
Outro ponto mencionado pelos palestrantes que ajuda entender o contexto histórico de 1968 é o mesmo que marca as revoluções, o passado, que no caso de 68 foi marcado por movimentos distintos em diversos pontos do mundo e que vieram a desencadear o que veio a ser esse ano.
Um dos palestrantes contou como era um pouco do cotidiano do jornalista na época, lembrando que certos termos para não serem censurados, eram adaptados como: Ditadura = Regime; Golpe Militar = Movimento. E também falou sobre a repressão sofrida por eles que viam os atos de rebeldia dos militares e temendo represálias ficavam apáticos em meio aos atos, sobre sua participação na ajuda dos revolucionários que eram escondidos nos carros de reportagem.
A palestra encerrou-se com um ponto em aberto, a retomada dos ideais de 1968, que diferentemente dos tempos passados, “hoje todos tem acesso ao conhecimento”; (discordei desse ponto) No entanto não fazem bom uso desse conhecimento, ou mesmo a cultura não facilita a difusão das idéias e do discurso.

Átila Lopes

Um comentário:

Futuros jornalistas disse...

Oi, Átila,
Fiquei satisfeita de saber o que rolou na palestra. Pena mesmo eu não ter podido ir.
Larissa

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