terça-feira, 6 de maio de 2008

Ai vem ele, ai vem o Speed Racer



Ontem à noite, Os carros invadiram o Odeon, no centro da cidade. Entre seis e meia e meia-noite, quem passou pela Cinelândia teve uma agradável surpresa: dois carros de corrida estavam em exposição na porta de entrada do cinema. Um deles era um carro da Petrobrás no filme. O outro era nada menos que o Mach 5.

Era pré-estreia de Speed Racer, o filme baseada no desenho homônimo.

Ao entrar no cinema, mais surpresas: todos os atendentes usavam o uniforme do Speed Racer, a calça branca com a blusa pólo azul e o lencinho vermelho amarrado no pescoço.

O prato principal da noite, o filme, não decepcionou. Os irmãos Wachowski, os mesmos que assinaram a trilogia Matrix, prometeram a Warner Brothers uma Experiência totalmente diferente. E foram muito bem sucedidos.

Para quem nunca ouviu falar no Speed Racer e seu carro, a corrida com certeza vai surpreender. As pistas desafiam as leis da física, os carros fazem manobras aluciantes, as corridas são sempre perigosas e tudo com muito néon e cores vibrantes. A adrenalina não para nem por um segundo.

Emile Hirsh, que encarna o papel-título é exatamente como no desenho. Speed é corajoso e esperto, mas sempre mantém um ar inocente. Enquanto o Corredor X (Mattew Fox) é experiente e capaz.

As risadas ficam a cargo de Gorducho (Paulie Litt) e Zequinha, o caçula da família e seu macaco de estimação. Eles estão adoráveis em suas travessuras e não desapontam os expectadores mais velhos e nostálgicos, que com certeza vão adorar quando os dois foram pegos no porta malas do Mach 5.

O filme ainda conta com nomes de peso como Susan Sarandon como a mãe de Speed e Christina Ricci como Trixie, a namorada do herói.

Mas, apesar dos carros, da ação e das brincadeiras, Speed Racer é, na sua essência, um filme sobre a família e a força da união. É sobre pais que amam os filhos e filhos que arriscam tudo pelo que acreditam. E é sobre estar presente e manter a fé.

Enfim, não se assustem se as crianças saírem do cinema decididas a construir um Mach 5 para elas. Porque, afinal, elas não são as únicas.


Rachel Rogerio

2 comentários:

Zé Marx disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Zé Marx disse...

É a Rachel do Downtown?

Também passei pela cinelândia ontem... rs Vi os carros e tive a mesma sensação de surpresa. São megafantásticos!! Só não parei para ver o filme, eu não sabia... Estava cansado, voltava do Mosteiro de São Bento, que aliás, será tema de um post, em breve... É bom participar da matéria junto de quem conta, é legal compartilhar a experiência e ver como a narração do outro.

Muito bem!!

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